A programação das ações

    Uma vez esboçado o rumo estratégico que se pretende tomar, ou seja, definidas as prioridades (o que não pode deixar de ser feito, considerando a avaliação realizada dos ambientes interno e externo), é hora de fazer a programação das ações, a terceira etapa do eixo básico do processo de planejamento estratégico.
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   Programar ações significa responder a algumas perguntas fundamentais para que a estratégia esboçada possa ampliar suas chances de ser bem sucedida.
    Existe uma expressão (5W 1H), citada por Vicente Falconi Campos, em seu livro “Gerência da Qualidade Total”, Fundação Cristino Otoni, que enuncia, em língua inglesa, uma série de perguntas que pode ser usada como ferramenta de programação. Os 5W são: WHAT, WHERE, WHY, WHEN E WHO. O 1H é: HOW.
    Definido o que não pode deixar de ser feito (as prioridades que configuram a estratégia que se pretende adotar), é indispensável estabelecer, no mínimo, como fazer (as ações necessárias), quem vai fazer (os responsáveis por sua realização), quando vai ser feito (os prazos de realização) e quanto vai custar (os recursos financeiros necessários).
    O Quadro abaixo ilustra o que, uma vez elaborado, pode ser considerado um programa de ação para executar uma determinada estratégia, com base na resposta de algumas dessas perguntas fundamentais.
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    Holyfield depois de ter feito a sua avaliação estratégica e definido as prioridades que configuravam a estratégia básica para sua luta com Mike Tyson (evitar ser nocauteado nos minutos inicias, quando a potência do adversário era maior, cansá-lo e partir para o ataque, tentando, se possível, o nocaute), certamente fez uma programação das ações indispensáveis à execução dessa estratégia, com responsáveis, prazos e custos bem definidos.

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