… E o câmbio flutuou
O caldo já estava pelas bordas, quando chega Itamar Franco (o “Forrest Gump” mineiro, na expressão do jornalista Luiz Nassif) e com sua já lendária inconseqüência anuncia uma impronunciável moratória que entorna tudo. Resultado: o Brasil assume, de fato, a posição de “bola da vez” da crise financeira internacional e sofre o quarto e mais agudo ataque especulativo às suas reservas desde a quebra do México, em dezembro de 94.No espaço de três dias, em meio à substituição do seu presidente, demissão e readmissão do diretor de fiscalização, o Banco Central muda a política cambial duas vezes e, com isso, coloca por água abaixo o mais renitente dos instrumentos de controle do Plano Real: a chamada âncora cambial.
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