Para ser bem sucedida no presente, a empresa precisa ser competitiva, o que significa ter bom desempenho e boa posição no mercado.
Ser perene, ou seja, ter consciência e adaptabilidade para enfrentar as mudanças e se reposicionar, mantendo o rumo, entretanto, é um desafio do futuro.
Olhar para o futuro, sendo competitivo hoje, envolve alguns paradoxos para os quais é preciso atentar.
Tanto o desejo de consolidar a empresa, quanto o objeto externo deste desejo (o mercado, a clientela) são, por natureza, móveis.
Do ponto de vista psíquico pode-se dizer que não há desejo satisfeito, apenas momentos em que impera algum sentimento de satisfação, mas não é perene. Desejo pode ser entendido, principalmente, como um movimento de buscar algo que falta ou, para quem é exigente, algo a mais.
Além disso, como a satisfação do desejo depende do outro, sempre há o risco de esse outro não estar no lugar esperado, ou sair do lugar em que estava, quando menos se espera.
Por isso, para construir as condições da perenidade, os que fazem a empresa não podem deixar de ter sempre em mente que: