Gestão

Rebuliço na internet

O mês de janeiro mal se iniciara e, como se o terceiro milênio estivesse mesmo começando agora e não apenas em 01.01.2001, o mundo da Internet produziu um conjunto de notícias surpreendentes. Pela ordem: (1) o Ministério da Justiça norte-americano conclui preliminarmente (a decisão final da Justiça deve-se dar em fevereiro) que a Microsoft deve desmembrar-se em três companhias diferentes, uma empresa de sistemas operacionais, outra de programas compatíveis e outra de negócios na Internet; (2) a IBM anuncia que passa a usar o LINUX (sistema operacional com código aberto, distribuído gratuitamente pela Internet) em seus PCs; (3) segunda-feira 10.01, a America On-line (AOL), maior provedor de Internet do mundo, anuncia a fusão (a maior da história, embora ainda sujeita à aprovação dos órgãos de controle antimonopólio dos EUA) com a Time Warner, maior conglomerado de entretenimento e comunicações do mundo, criando um negócio estimado em US$ 350 bilhões; (4) no Brasil, na mesma segunda-feira, é lançado o acesso gratuito ilimitado à Internet com o início da operação dos provedores iG e BRfree; (5) Bill Gates, depois de 25 anos no comando, anuncia, na quinta dia 13.01, que está deixando o cargo de CEO (Chief Executive Office) da Microsoft para dedicar-se integralmente à função de “chief software architect”, responsável pelo desenvolvimento de novos produtos, sobretudo os relacionados com a Internet.

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Querer, saber e poder

A propósito da exposição sobre o Pólo Químico e Farmacêutico de Pernambuco, realizada pelo diretor-presidente da indústria farmacêutica Hebron, Josimar Henrique da Silva, na reunião mensal da Sociedade Pernambucana de Planejamento Empresarial (SPPE), dia 03.12.99 no Mar Hotel, Recife, o Dr. Antônio Vieira, Vice-Prefeito e Secretário de Saúde de Caruaru (cidade para onde está sendo projetado o Pólo) comentou tratar-se de uma iniciativa que, dado seu pioneirismo, faz lembrar os primórdios do Vale do Silício na Califórnia.

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Tentar o impossível

Toda atividade gerencial, mesmo que não percebamos, trafega com freqüência no limite da possibilidade. Ou seja, está quase sempre à beira do impossível. Seja em relação a prazos, seja em relação a metas ou, mesmo, no que diz respeito àquelas coisas aparentemente corriqueiras do dia a dia. É muito comum, diante de uma necessidade, ouvir-se a expressão “desse jeito não é possível” e, por ação gerencial, o impossível terminar por acontecer. Neste particular, o gerente compara-se ao personagem dos versos do poeta espanhol Garcia Lorca.

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Uma estratégia mínima

A formulação de uma estratégia não é uma coisa simples, muito embora formular ainda seja mais fácil que executar. Uma boa estratégia tem que ir sendo “curtida” ou “moldada” ao longo do tempo, conforme o conceito de Henry Mintzberg (professor da McGill University, Canadá, e do Insead, França, um dos maiores estudiosos do assunto). O planejamento estratégico ajuda muito como exercício sistemático que obriga à reflexão periódica sobre os rumos da empresa mas não garante, por si só, uma estratégia de qualidade.

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Sem estratégia, sem rumo

O alerta de Michael Porter (talvez, hoje, a maior autoridade acadêmica mundial em estratégia competitiva) é muito importante para qualquer empresa, independente de seu tamanho ou ramo de atuação. Sobretudo numa época tão turbulenta e exigente do ponto de vista concorrencial como a que estamos vivendo no país. Mais importante, ainda, neste tempo de final de ano e de preparação para o próximo exercício.

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Rápido e mal feito

Do alto de sua autoridade de homem de negócios mais bem sucedido do mundo (se a medida for a quantidade de dinheiro ganho), Bill Gates materializou, ao lançar seu último livro, o sentimento de urgência da nossa época na expressão: “na velocidade do pensamento”. O livro, por sinal, é muito interessante e merece ser lido por todos aqueles que estão preocupados com o futuro de seus negócios ou de suas carreiras. Tem apenas um inconveniente que está se tornando comum aos livros de personalidades que transitam no campo da chamada administração de empresas (empresários, consultores, gurus etc.): o essencial do que é dito poderia ser colocado em um terço das páginas utilizadas. Há muita repetição desnecessária de conceitos e exemplos redundantes. Dá até a impressão de que para um livro ser respeitado ele tem que ser grosso ou de que essas personalidades, por não terem tempo de escrever, contratam redatores que saem fazendo colagens de textos anteriores, palestras e entrevistas e terminam com dificuldade de cortar o supérfluo. Talvez não se dêem conta de que ajuda a atuar na velocidade do pensamento a leitura de livros mais objetivos…

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Enlouquecendo o gerente

Assim como é possível, do ponto de vista sociológico, definir a família como “a célula mater” da sociedade, pode-se, com apoio na moderna teoria das organizações, definir o grupo como a unidade básica da organização. É possível, inclusive, ir além e definir a organização (qualquer que seja ela) como uma “constelação” de grupos. Os grupos responsáveis pela produção, os responsáveis pelas vendas, os responsáveis pela administração etc. E tanto mais bem sucedida será a organização quanto mais conseguir transformar esses grupos em competitivas “equipes de trabalho” (um tipo especial, “apurado” de grupo).

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