Recife: a cidade como negócio

    A globalização da economia, a reestruturação produtiva e o desenvolvimento tecnológico, especialmente das comunicações e dos transportes, têm produzido mudanças importantes nas cidades.
    É cada vez mais forte a convicção de que, neste novo contexto, as cidades e não as regiões, terão papel importante como protagonistas do desenvolvimento econômico. Não há dúvidas de que as que estiverem melhor situadas, geográfica e culturalmente, sairão na frente.
    Alguns requisitos aparecem como fundamentais quando se pretende fortalecer uma determinada cidade como para o futuro:
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 Imagem 48-3.JPG   De acordo com esta concepção, é preciso tratar estrategicamente o espaço urbano de modo a transformar a própria cidade, ela mesma, num bom negócio. Barcelona compreendeu isso muito bem e executou um dos mais bem sucedidos planos de marketing urbano de que se tem notícia. No Brasil, Curitiba é o mais acabado exemplo de como vender bem o “negócio cidade”.
    Recife não deve perder tempo, nessa nova ordem urbana sob o risco de perder também competitividade. A cidade tem vantagens comparativas que lhe permitem resgatar sua vocação de importante Centro de Comércio e Serviços.
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    O Recife tem recursos urbanos naturais e construídos (muito mais do que Curitiba, Belo Horizonte ou Fortaleza, por exemplo), além de competência humana de sobra, para moldar satisfatoriamente o seu projeto próprio de cidade e fazer disso um excelente negócio.
    Além do Recife, Pernambuco ainda conta com outro centro dinâmico de inserção regional e internacional que é Petrolina e sua área de influência. Mas, isso já é assunto para outro Conjuntura & Tendências
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