Author name: helder

Tentar o impossível

Toda atividade gerencial, mesmo que não percebamos, trafega com freqüência no limite da possibilidade. Ou seja, está quase sempre à beira do impossível. Seja em relação a prazos, seja em relação a metas ou, mesmo, no que diz respeito àquelas coisas aparentemente corriqueiras do dia a dia. É muito comum, diante de uma necessidade, ouvir-se a expressão “desse jeito não é possível” e, por ação gerencial, o impossível terminar por acontecer. Neste particular, o gerente compara-se ao personagem dos versos do poeta espanhol Garcia Lorca.

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Uma estratégia mínima

A formulação de uma estratégia não é uma coisa simples, muito embora formular ainda seja mais fácil que executar. Uma boa estratégia tem que ir sendo “curtida” ou “moldada” ao longo do tempo, conforme o conceito de Henry Mintzberg (professor da McGill University, Canadá, e do Insead, França, um dos maiores estudiosos do assunto). O planejamento estratégico ajuda muito como exercício sistemático que obriga à reflexão periódica sobre os rumos da empresa mas não garante, por si só, uma estratégia de qualidade.

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Sem estratégia, sem rumo

O alerta de Michael Porter (talvez, hoje, a maior autoridade acadêmica mundial em estratégia competitiva) é muito importante para qualquer empresa, independente de seu tamanho ou ramo de atuação. Sobretudo numa época tão turbulenta e exigente do ponto de vista concorrencial como a que estamos vivendo no país. Mais importante, ainda, neste tempo de final de ano e de preparação para o próximo exercício.

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Há inflação reprimida?

Circula na bolsa de apostas da previsão econômica no país uma nova tese: por conta da alta do dólar e do aumento dos custos de produção, existe uma inflação reprimida que não chegou ainda nos preços ao consumidor em razão de a economia estar em recessão. Conclusão lógica: logo, portanto, que a economia voltar a crescer essa inflação, sem o freio da demanda contida, se refletirá nos índices do varejo.

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Rápido e mal feito

Do alto de sua autoridade de homem de negócios mais bem sucedido do mundo (se a medida for a quantidade de dinheiro ganho), Bill Gates materializou, ao lançar seu último livro, o sentimento de urgência da nossa época na expressão: “na velocidade do pensamento”. O livro, por sinal, é muito interessante e merece ser lido por todos aqueles que estão preocupados com o futuro de seus negócios ou de suas carreiras. Tem apenas um inconveniente que está se tornando comum aos livros de personalidades que transitam no campo da chamada administração de empresas (empresários, consultores, gurus etc.): o essencial do que é dito poderia ser colocado em um terço das páginas utilizadas. Há muita repetição desnecessária de conceitos e exemplos redundantes. Dá até a impressão de que para um livro ser respeitado ele tem que ser grosso ou de que essas personalidades, por não terem tempo de escrever, contratam redatores que saem fazendo colagens de textos anteriores, palestras e entrevistas e terminam com dificuldade de cortar o supérfluo. Talvez não se dêem conta de que ajuda a atuar na velocidade do pensamento a leitura de livros mais objetivos…

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Enlouquecendo o gerente

Assim como é possível, do ponto de vista sociológico, definir a família como “a célula mater” da sociedade, pode-se, com apoio na moderna teoria das organizações, definir o grupo como a unidade básica da organização. É possível, inclusive, ir além e definir a organização (qualquer que seja ela) como uma “constelação” de grupos. Os grupos responsáveis pela produção, os responsáveis pelas vendas, os responsáveis pela administração etc. E tanto mais bem sucedida será a organização quanto mais conseguir transformar esses grupos em competitivas “equipes de trabalho” (um tipo especial, “apurado” de grupo).

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Delfim Netto otimista

Antônio Delfim Netto, 70 anos, deputado federal pelo PPB-SP, ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento foi, desde o início do Plano Real, o mais contundente e sistemático crítico do que chamava “armadilha da estabilização” e se traduzia por: câmbio valorizado, juros astronômicos e exportações deprimidas que impediam o país de crescer a taxas de 6% ao ano para atender a demanda por empregos e combater o déficit público com o aumento “sadio” da arrecadação de impostos, não com a ampliação da já alta carga tributária. O registro de sua crítica vem sendo feita pelo Conjuntura & Tendências desde 1996 (ver números 68, 84 e 121).

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