Economia

O cenário mais provável

    Considerando as análises e estimativas do governo, de empresas de consultoria econômica (Rosemberg, Macrométrica, MCM), da CNI, do Citibank e de mais de 100 empresários de peso no país, é possível traçar um cenário econômico provável para 1996, com base em alguns indicadores relevantes.     Evidentemente, este cenário mais provável está sujeito a influência negativa de fatores como:     De todo modo, o cenário mais provável que se desenha para a economia em 96 sinaliza para as empresas com exigências importantes como eficiência em ambiente de crescimento baixo, juros ainda altos, câmbio supervalorizado e alta concorrência. É preciso, pois, levar o barco com cuidado em meio à neblina, principalmente no primeiro semestre. Š

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Números Animadores

    No final do ano, foram divulgados alguns números sobre o desempenho de Pernambuco que dão o que pensar.     Os percentuais de crescimento configuram tendências suficientemente fortes para reverter o quadro de pessimismo em relação ao desenvolvimento de Pernambuco? As vantagens competitivas delineadas pelas informações censitárias são incentivadoras de decisões de investimento produtivo? Terá sido dada a partida no novo ciclo de desenvolvimento vigoroso do qual precisamos? Não dá para responder, ainda.     Não deixa de ser animador, no entanto, no meio de tantas dificuldades no ano que passou, observar números tão expressivos. Ajuda a revigorar o ânimo para o trabalho e para os desafios de 96.

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Desafios de 1996

    Considerando 1995 como o Ano 1 de um esforço consequente de estabilização da economia (com uma agenda que já foi apropriadamente chamada de “ciclópica”), é possível, após o balanço do ano, relacionar alguns desafios importantes a serem enfrentados pelas empresas em 1996.       A TGI, neste início de ano, solidariza-se com seus clientes e amigos no enfrentamento desses e dos outros desafios que virão, ao mesmo tempo em que deseja sucesso e bons negócios em 1996.

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Balanço de 1995

    1995 não foi um ano fácil nem para o país, nem para as empresas. Para algumas, inclusive, foi um ano de grandes dificuldades. Entretanto, se se considera 95 como o ano 1 de um processo duradouro de estabilização, um balanço mais atento do desempenho do país evidencia alguns avanços importantes, ao mesmo tempo em que não pode deixar de ressaltar as dificuldades que persistem e precisam ser superadas.          A observação dos avanços e dificuldades enfrentados em 95 ressalta o tamanho dos desafios que o país tem pela frente. Para as empresas, diante deste quadro, os desafios não são menores. Preparar-se para sobreviver e crescer com austeridade de custos e adequação dos produtos a clientes cada vez mais exigentes e assediados pelos concorrentes é, sem dúvida, o maior deles.

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Recife: a cidade como negócio

    A globalização da economia, a reestruturação produtiva e o desenvolvimento tecnológico, especialmente das comunicações e dos transportes, têm produzido mudanças importantes nas cidades.     É cada vez mais forte a convicção de que, neste novo contexto, as cidades e não as regiões, terão papel importante como protagonistas do desenvolvimento econômico. Não há dúvidas de que as que estiverem melhor situadas, geográfica e culturalmente, sairão na frente.     Alguns requisitos aparecem como fundamentais quando se pretende fortalecer uma determinada cidade como para o futuro:     De acordo com esta concepção, é preciso tratar estrategicamente o espaço urbano de modo a transformar a própria cidade, ela mesma, num bom negócio. Barcelona compreendeu isso muito bem e executou um dos mais bem sucedidos planos de marketing urbano de que se tem notícia. No Brasil, Curitiba é o mais acabado exemplo de como vender bem o “negócio cidade”.     Recife não deve perder tempo, nessa nova ordem urbana sob o risco de perder também competitividade. A cidade tem vantagens comparativas que lhe permitem resgatar sua vocação de importante Centro de Comércio e Serviços.     O Recife tem recursos urbanos naturais e construídos (muito mais do que Curitiba, Belo Horizonte ou Fortaleza, por exemplo), além de competência humana de sobra, para moldar satisfatoriamente o seu projeto próprio de cidade e fazer disso um excelente negócio.     Além do Recife, Pernambuco ainda conta com outro centro dinâmico de inserção regional e internacional que é Petrolina e sua área de influência. Mas, isso já é assunto para outro Conjuntura & Tendências… Š

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O cuidado com quem fica

    As margens diminuíram, a competição aumentou e a briga pela sobrevivência está cada dia mais acirrada no mundo dos negócios. Tudo indica que este é um caminho sem volta.     Cada vez mais as empresas estão tendo que fazer ajustes sérios nos seus processos, enxugar drasticamente custos e, não raro, se vêem obrigadas a trabalhar com menos gente do que antes.     Todo este esforço pela competitividade, se não for adequadamente tratado, pode produzir efeito inverso ao pretendido: as pessoas, ao invés de se motivarem, ficam paralisadas pelo pânico do desemprego ou pelo ressentimento em face da impotência diante das decisões da empresa.     Para minimizar a possibilidade de instalar-se um clima desfavorável ao engajamento de todos para o avanço da empresa, é necessário que o empresário, responsável último pelo processo de mudança, tome alguns cuidados.     É perfeitamente possível fazer tudo o que precisa ser feito sem instalar um clima de terror.     Afinal, é bom ter em mente, que qualquer processo de adequação empresarial, baseado em redução de custos e/ou de quadros, mesmo quando bem sucedido, adequa a empresa ao mercado passado, nunca cria, por si só, mercado novo.     Conquistar novos mercados é tarefa para a empresa mobilizada para o futuro, com pessoas motivadas por desafios e não paralisadas pelo medo.

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Os custos da estabilização

    O Presidente Fernando Henrique Cardoso foi eleito porque derrubou a inflação e só será reeleito se ela permanecer baixa. Se for com crescimento, melhor ainda.     Essa constatação é importante para subsidiar as empresas nas decisões quanto ao futuro.     A estratégia montada por FHC e a equipe econômica para derrubar a inflação, mantê-la baixa, eleger-se e, quem sabe, se tudo desse certo, reeleger-se, foi lançar uma âncora cambial que segurasse a economia com inflação baixa até a realização das chamadas reformas estruturais. Essa estratégia foi um sucesso absoluto até a crise cambial do México. A partir daí, foi lançada a âncora monetária, baseada no aumento brutal da taxa de juros e na contenção da demanda, com forte aperto de crédito.     Hoje, o governo está amarrado a uma política econômica que provoca, só com pagamento de juros, o aumento da dívida interna em valor equivalente, a cada quatro meses, a uma Vale do Rio Doce. Com isso, a dívida interna equiparou-se, em setembro, à externa (ambas na casa dos US$ 100 bilhões).     O mais grave é que está emperrado o encaminhamento das reformas estruturais que permitiram o lançamento da âncora fiscal, terceira e definitiva (baseada no equilíbrio estrutural do orçamento). A reforma tributária, a reforma administrativa, a reforma da previdência e a privatização estão andando a passos de tartaruga.     Diante deste quadro, não é possível ter clareza ainda sobre quais serão os próximos lances no caminho da estabilização. Uma coisa parece certa, todavia: enquanto não desatar o nó das reformas emperradas, o governo não terá outros recursos para lançar mão que não a âncora monetária, ainda que mitigada com juros menos “escorchantes” e crédito menos sufocado.     A esse respeito, vale a pena atentar para a previsão feita por Eugênio Staub, presidente da Gradiente, ainda em julho/95.     Para as empresas, mais do que nunca, é preciso atenção redobrada na manutenção do mercado e no funcionamento interno enxuto (severo controle de custos e do endividamento, sobretudo o de curto prazo). Talvez as condições macroeconômicas não mudem tão cedo, de forma substancial.

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Agilidade para vencer a crise

    Ultimamente, temos nos defrontado com uma realidade econômica polarizada. De um lado, deflação e reservas cambiais na casa dos US$ 50 bilhões. De outro, a maior taxa de juros nominal do mundo e uma fortíssima redução do nível de atividade.     A política econômica que tem produzido esses efeitos vem provocando, também, a maior quebradeira de empresas dos últimos anos no Brasil. O que se diz é que o resultado tem sido queda da inflação com recessão, quando o que precisamos é de estabilização com crescimento.     É preciso, entretanto, que se procure distinguir o que há de conjuntural e criticável e o que há de tendencial e permanente nesta situação.     Se, por um lado, a queda da inflação já permite a diminuição das taxas de juros e execução de políticas de crédito que incentivem o investimento de longo prazo, aliviando o sufoco financeiro pelo qual as empresas estão passando; por outro lado, embora o nível de atividade tenha reduzido, o dinheiro não desapareceu e, ao que parece, começa a mudar de mãos.     É importante observar o que diz Stephen Kanitz, coordenador da publicação Maiores e Melhores da revista Exame:     Daqui para frente, as empresas terão que ser mais ágeis, sem gorduras desnecessárias, com o mínimo de desperdícios e o máximo de produtividade por unidade de trabalho realizado.

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Futuro X Competitividade

    Na semana da pátria, dois acontecimentos chamaram a atenção sobre o futuro do país e a sua inserção competitiva no cenário internacional; o lançamento do plano plurianual (PPA), pelo Presidente, na Terça-feira 09.09.95 e a divulgação do Relatório de Competitividade Mundial, na Suíça, Quarta 06.09.95.     O PPA é o instrumento previsão no artigo 105 da Constituição que fixa as diretrizes e metas da administração pública federal para os investimentos e programas de longo prazo. O PPA do governo Fernando Henrique (1996-1999) é talvez o mais ambicioso plano de desenvolvimento nacional desde o Plano de Metas de JK e do PND do Presidente Gelsel, diferindo destes, no entanto, conforme o Ministro José Serra, porque “não se baseia na expansão do déficit publico.” O PPA transforma o programa do candidato FHC num plano que prevê uma ampliação de recursos em quatro anos que, segundo o próprio Presidente, chega a “quase R$ 900 bilhões” dos quais R$ 153 bilhões para novos investimentos. O PPA incorpora uma visão atualizada de desenvolvimento que prevê a substituição dos pólos setorizados pôr eixos regionais de desenvolvimento, dentre os quais inclui-se a Hidrovia São Francisco – Ferrovia Transnordestina, com o ramal Petrolina – Salgueiro – Suape de importância capital para o desenvolvimento de Pernambuco.     Por sua vez, o Relatório de Competitividade Mundial é uma publicação anual do Fórum Econômico Mundial e do Instituto Internacional para Gerenciamento do Desenvolvimento, baseados na Suíça. Na publicação deste ano, o Brasil figura em 37º no “ranking” que reúne 48 países. A classificação é feita com base em 378 itens, gerenciamento, ciência e tecnogia e recursos humanos.     Para as Empresas , em meio à conjuntura desafiadora em vivemos, tanto o lançamento do PPA quanto a publicação do relatório de competitividade fornecem elementos para pensar o futuro, com um olho na competitividade e outro no desenvolvimento do país e seus próprios.     Sintonizada com essas exigências da atualidade, a Pesquisa Empresas & Empresários 95-96 (Ano 6), a começar agora em setembro, elegeu o tema Pernambuco – Uma Visão de Futuro, abordando a Estratégia de Desenvolvimento do Estado e a Competitividade das Empresas em Pernambuco.”   Š

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